Um dos mais tradicionais clubes do Brasil, o Vasco completou nesta quinta-feira (21/8) 127 anos de História. E, durante a alvorada de natalício do clube, em São Januário, o presidente Pedrinho falou sobre o momento conturbado de reorganização.
Em tom conciliatório, o ex-jogador pediu união dentro do clube. O mandatário, enfim, revelou que sente “falta” deste sentimento internamente.
“Nós, uma vez que instituição, precisamos nos unir. Acho que já passou da hora de a gente entender que o muito maior é o muito, que é o Vasco. A gente está numa luta que todos sabem de reconstrução do clube. Não é fácil. Todos sabem uma vez que todos nós cá encontramos o clube. O nosso objetivo é reorganizar o clube de todas as formas. Com governança, com boa governo, com profissionalismo, mas mais do que tudo, com o sentimento de união e de paixão que eu sinto que falta internamente”, disse.

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Pedrinho seguiu em seu oração. Ele afirmou sobre a luta “diária” pela melhora do clube em todas as áreas, relembrando a possante responsabilidade que está sob seus ombros.
“A gente está numa procura realmente diária de uma reorganização completa do clube. É um trabalho que às vezes não é perceptível para as pessoas porque é muito interno, mas é um trabalho difícil, duro e com o objetivo de reconstruir. Obviamente que a gente não vai conseguir dar uma resposta positiva em todas as áreas, mas a honestidade, a integridade, a luta, ela tem sucedido de forma diária. Logo, vou estar avante cá, representando a todos vocês, é uma responsabilidade enorme, principalmente o torcedor, que é nosso maior patrimônio”.
Pedrinho lamenta rota do Vasco
Por termo, Pedrinho lamentou que o natalício venha no dia seguinte a uma rota. Finalmente, o Vasco sucumbiu perante o Juventude e perdeu por 2 a 0, no Alfredo Jaconi, na última quarta-feira (20/8).
“Poderíamos estar cá hoje um pouco mais feliz se tivéssemos conseguido uma vitória ontem, porque o futebol é o que comanda tudo isso. Mas eu acho que o importante é o projeto e o processo que a gente vai ter que passar para reorganizar e botar o Vasco no seu devido lugar. Logo, não podemos deixar de comemorar o natalício do Vasco, que é o mais importante”, encerrou, antes de retrair o tradicional grito de Casaca.