Mesmo com estrelas como Payet e Philippe Coutinho no elenco, o Vasco sofreu uma derrota histórica para o modesto Puerto Cabello, da Venezuela, na Copa Sul-Americana. A diferença de investimento entre os clubes torna o resultado ainda mais chocante.
Na última quarta-feira (7), o Vasco da Gama foi goleado por 4 a 1 fora de casa pelo Puerto Cabello, em confronto válido pela fase de grupos da Sul-Americana. O resultado não só abalou a torcida como também escancarou um abismo entre investimento e desempenho.
Enquanto os cruzmaltinos pagam cerca de R$ 1,5 milhão por mês a cada um de seus principais nomes – Philippe Coutinho e Dimitri Payet – o adversário venezuelano mantém todo seu elenco com esse mesmo valor mensal. Ou seja, o Vasco gasta em um mês com dois atletas o que o Puerto gasta com o time inteiro no ano.
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A situação gerou fortes críticas na imprensa esportiva. O narrador Gustavo Villani afirmou que Coutinho “precisa parar de ser carregado pela torcida”, enquanto o comentarista Breiller Pires classificou a derrota como “um dos maiores vexames da história recente do Vasco”.

O contraste entre os investimentos só intensifica a frustração. Além da goleada histórica – a primeira vez que um time brasileiro leva quatro gols de um clube venezuelano – o momento do Vasco é marcado por incertezas no elenco. Coutinho está no clube por empréstimo até junho e, ao fim do vínculo, retornará ao Aston Villa. Já Payet, que também recebe R$ 1,5 milhão por mês, deve se despedir em breve, sem previsão de renovação contratual.
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Nos bastidores, pesa contra o francês não apenas o alto custo, mas também polêmicas extracampo que desgastaram sua imagem no clube. Apesar de alguns momentos de entrega, a passagem de Payet parece ter chegado ao fim sem deixar grandes saudades na Colina.