Conheça Matheus Lima e Dikran Sahagian, fotógrafos do Vasco

Fotógrafos saem da arquibancada para registrar a história no Vasco

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O sonho nutrido nas arquibancadas de São Januário se tornou verdade para Matheus Lima e Dikran Sahagian. Os dois são os fotógrafos responsáveis por imortalizar todos os momentos do Vasco. Apesar da pouca idade, sentem na pele a realização e a responsabilidade de simbolizar o clube. Mais do que isso, viveram a emoção de verem os trabalhos marcados em mosaicos e no vestiário do estádio.

Nesta terça-feira, 19 de agosto, se comemora o Dia Mundial da Retrato. A dupla tem uma história parecida para chegar ao clube do coração. Ambos começaram a aprender e trabalhar com retrato a partir de um projeto nas redes sociais de registros de torcedores nos jogos. Matheus, de 28 anos, era possuinte do Bancada Vasco antes de ser contratado, há três anos. Dikran, de 32, comandava o CRVG Fotos e está no Vasco há 11 meses. Ele é nascido e criado no bairro onde está o Estádio de São Januário.

— Digo sem demagogia alguma que realizo meu sonho todos os dias, a cada viagem. Viajamos para Maceió no mês pretérito e estava lotado de torcida do Vasco. Em todo lugar que a gente vai, no hotel. E você percebe que, mesmo já sabendo o tamanho do Vasco, a cada jogo vai percebendo que é maior. Vai tendo noção da sua responsabilidade. Não é só esse glamour que as pessoas acham, também tem a responsabilidade disso — contou Matheus.

— Para mim, tudo é muito peculiar. Não tenho um momento específico. Quando trabalhamos cá dentro, temos noção que a grandeza do Vasco é gigantesca. Eu comecei a trabalhar cá e pensei: cheguei onde eu quero. Mas tem muito mais coisa para marchar. Vai passando o tempo e você entende que não é diminuir o sentimento, mas entender que é um clube gigantesco, com milhões de pessoas no Brasil inteiro e eu sou um zero no meio disso cá. Acho que cada dia é um momento peculiar para mim porque sou grato para caramba por trabalhar no clube — definiu Dikran.

Matheus vive há um ano o dia a dia do time profissional com viagens, jogos e treinos. O fotógrafo nem entendeu de primeira quando as fotos dele apareceram no mosaico do jogo contra o CSA, pela Copa do Brasil. Depois, com calma, conseguiu identificar uma a uma. A ficha só foi tombar muito depois.

— Na hora, não consegui porque tinha que registrar, não podia parar. Achei portátil, mas não podia permanecer muito desconcentrado porque o jogo estava rolando. É uma sensação muito doida. Simples que, quando você trabalha em um clube do tamanho do Vasco, você sabe onde suas fotos podem chegar. Mas tirar uma foto e ver projetada em uma proporção maior, trespassar meio que da foto, virar uma arte, é uma sensação indescritível. Realização profissional absurda — contou.

Dikran é o responsável pelas pautas institucionais, do futebol feminino, da base e o que mais for necessário. Nas partidas em mansão, fica no meio da torcida para captar a emoção. Na chegada da delegação ao estádio para o confronto com o Atlético-MG pela Copa do Brasil em 2024, ele fez a foto que ganhou o vestiário de São Januário. Em um pedido do presidente Pedrinho, o fotógrafo foi avisado pelo guia que o registro estava gravado lá.

— Quando cheguei, falei: “face, não cheguei exatamente onde eu quero, mas estou no caminho patente de onde eu quero chegar”. Meus primeiros passos dentro da retrato são fotografar no clube que eu senhor, fazer o que eu senhor, no clube que eu senhor e estou sendo reconhecido por isso. Para mim, o clube olhar minha foto e querer que a minha foto estampe o vestiário, já responde que meu trabalho está muito construído — contou Dikran, que elege as imagens desse dia porquê as favoritas.

Definir a melhor foto é porquê escolher o fruto preposto. Matheus Lima seleciona porquê a mais peculiar da curso a comemoração de Coutinho contra o Flamengo, no retorno do jogador ao Vasco. A celebração de Vegetti diante do Athletico também entra entre as primeiras da lista.

Para Dikran Sahagian, a atenção às ações dos torcedores se une à sorte quando sai um gol. Por isso, as imagens que entram na galeria das favoritas vieram justamente da arquibancada.

Há quem acredite que trabalhar com futebol é glamuroso. Apesar da segmento positiva, os dois garantem que é uma rotina muito árdua. Chegar cedo, trespassar tarde, ir aos treinos, viagens, ter pouco tempo em mansão, relatar com internet, luz e outros vários fatores. O que chega às redes sociais não conta porquê é a rotina, mas há sempre a segmento boa de tudo.

— O mais provocador é separar o sentimento da razão. Separar o “estou feliz que o Vasco venceu, mas não posso olhar para o jogo, tenho que fazer minha foto”. Tenho que fazer a melhor foto do dia. Porque se eu não fizer a melhor foto do dia, vou voltar para mansão triste. O mais prazeroso é o reconhecimento. Não de alguém virar para mim e falar que mando muito. Isso é lícito de se escutar, óbvio, para o ego é portátil. Mas acho que o mais prazeroso é ver que a sua retrato está chegando a diversas pessoas e tendo uma boa confirmação — definiu Dikran.

— O mais prazeroso depois de tudo é ver que a correria valeu a pena. Estar editando às 2h da manhã depois de uma vitória e vê que aquela foto está maneira, você conseguiu entregar um trabalho que é digno para você, digno para o clube. Vai perfazer tendo o retorno das pessoas, é consequência. O mais provocador é estar pronto para o inesperado, para um pouco que você não tem noção do que vai suceder no segundo seguinte — completou Matheus.

Manadeira: ge

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