Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Fernando Diniz em seguida Santos 0 x 6 Vasco

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Santos 0 x 6 Vasco | Melhores momentos | 20ª Rodada | Brasileirão 2025
Com atuação de folhinha, o Vasco aplicou a maior goleada da história do confronto contra o Santos: 6 a 0, no Morumbis. Depois do chocolate, Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva para falar sobre o resultado histórico.
– O Vasco é um gigante. É o Gigante da Colina. Hoje, o time fez jus ao hino: “sua imensa torcida é muito feliz”. Porquê hino fala “trovar de coração”, hoje, o Vasco jogou de coração. Vitória justa, merecida. Não só pelo jogo, mas pelo trabalho que vem desenvolvendo desde o dia que eu cheguei cá. A gente poderia ter ganhado, por exemplo, de quatro do Grêmio, poderia ter ganhado do Inter, Atlético-MG, do Mirassol. Mas, às vezes, a esfera não entra. Mas é uma equipe que, apesar do resultado não vir, consegue chegar no outro dia e trabalhar muito e merecer uma vitória porquê a de hoje.
O Vasco construiu a goleada na lanço final. A equipe desceu para o vestiário com vitória parcial por 1 a 0 e, depois, marcou os outros cinco gols no segundo tempo. Lucas Piton, Rayan, David, Tchê Tchê e Philippe Coutinho, duas vezes, balançaram as redes.
– Não acho que os jogadores começaram a performar comigo. Acho que estão performando desde que eu cheguei, tanto Coutinho, porquê Tchê Tchê, Rayan. A gente tem que dissociar um pouco o resultado daquilo que é o trabalho, que tem sido muito bom. O Vasco produz. Se vocês procurarem as estatísticas, estamos sempre na segmento de cima.
– O Vasco não começou melhor que o Santos. Nos 15 primeiros minutos, o Santos foi melhor do que a gente; e no prelúdios do segundo tempo, foram melhores também. A gente não pode descobrir que ganhou, teve uma vitória grande e está tudo perceptível. E antes, quando perdeu, estava tudo inexacto. O Santos teve uma esfera na trave que, se entra, fica 1 a 1, e a torcida vem junto. Por isso que eu peço: a gente vai junto avaliando o trabalho. O trabalho, com consistência, vai gerar resultados de maneira mais consistente.
A goleada sofrida pelo Santos neste domingo foi a maior roteiro da curso de Neymar. O craque nunca havia sofrido seis gols no mesmo jogo, porquê aconteceu diante do Vasco. Depois da partida, o camisa 10 do Peixe saiu de campo aos prantos e foi consolado pelo próprio técnico Fernando Diniz, com quem trabalhou na seleção brasileira.
– O Neymar eu tenho uma relação. A gente conviveu poucos momentos presencialmente, quase todos na Seleção. Mas eu tenho um gostar muito verdadeiro em relação ao Neymar. Acho que ele é um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, não só do futebol brasiliano. É um talento superabundante, sempre falo que é uma anormalidade. Sempre achei que uma das missões era ajudar o Neymar na Seleção, para reconhecer o talento e, de alguma forma, dar uma firmeza para que ele consiga colocar esse talento para fora. Tenho um carinho muito genuíno, vou torcer a vida inteira para que esteja muito, não só no futebol, porquê na sua vida pessoa.
Neymar chora em seguida o Santos levar goleada do Vasco e jogador é consolado por Diniz
O Vasco não vencia no Campeonato Brasílio desde a 12ª rodada. Na ocasião, a equipe superou o São Paulo por 3 a 1, também no Morumbis. Desde portanto, o Cruz-Maltino desceu na tábua de classificação e chegou à zona de rebaixamento. A vitória deste domingo tira o time do Z-4: agora, são 19 pontos na 16ª posição.
Outros pontos da coletiva
Privação de Vegetti
– Sempre soube que poderíamos jogar sem um atacante de referência, joguei em outras oportunidades dessa forma. Hoje poderia ter posto o David porquê referência substituindo o Vegetti. Ele até treinou com ele assim, mas não ficou bom. E no treino já ficou boa essa formação com o David mais simples partindo da esquerda pra flutuar no meio das linhas atacando o espaço. E o Nuno e o Coutinho, os dois fazendo um papel semelhante de falso 9 com muita liberdade pra jogar. Acabou funcionando o Santos tinha dificuldades pra encontrar os encaixes de marcação porque era muita gente flutuando no meio campo. A gente soube explorar tanto a superioridade no meio quanto as bolas em profundidade. O time hoje jogou muito muito, soube marcar muito o Santos e o Neymar, que é um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. Ele faz muita diferença principalmente jogando em mansão. Hoje teve muito valor nessa vitória, não só pelos gols feitos, mas também por não ter sofrido gol.
Porquê explicar a grande atuação de Coutinho?
– Eu falei que ele jogou de falso 9, mas o Coutinho não mudou zero com relação ao que ele vinha jogando. Posso falar que jogaram dois 10 (ele e Nuno), os dois jogaram na mesma posição, flutuando e chegando no ataque. A valor do Coutinho para a gente é muito decisiva, é muito positiva. Ele é o rosto que todo mundo gosta de estar perto. De todos os craques com quem eu trabalhei, ele provavelmente é um dos mais humildes. Ele é comprometido com o trabalho, com as coisas táticas e com as coisas físicas. Vocês sabem que eu trabalho muito, com muito volume e intensidade, e o Coutinho hoje é um dos jogadores que mais trabalham no Vasco. Ele é um dos que mais tem volume de trabalho e intensidade nos treinamentos. E é um grande par meu nas questões táticas, me ajuda muito em tudo, tudo, tudo que se possa imaginar. Para o futebol brasiliano é um presente ter dois jogadores (ele e Neymar) dessa qualidade jogando cá. Talvez sejam os grandes expoentes dessa geração 92, que disputaram Despensa do Mundo, que ganhou Champions League e fizeram tanto sucesso na Europa. Para o Vasco o Coutinho tem uma valor muito grande, que excede o Vasco e tem muita valor para o futebol brasiliano. É sempre um presente para nós poder descrever com um jogador desse cintilação atuando cá no Brasil.
A reação no gol do Santos: qual a valor do Vasco não tolerar gol?
– Acho que a valor é o Vasco gostar, ter paixão e prazer de não tomar gol, só de fazer. Porque os adversários, rotineiramente desde que eu estou cá, têm feito muito pouco esforço para fazer gol na gente. Pouco esforço no sentido de ter uma chance e fazer o gol. O jogo está 6 a 0, totalmente submetido e a gente ia tomar um gol. Está inexacto. Não sei se ele estava muito impedido, mas a gente tomou algumas bolas ali por dentro que a gente não pode tomar. Eu não sou um rosto comprometido só com resultado, já falei isso. Excede isso. Para mim não importa que está 6 a 0, acho que a gente tem que fazer, com seriedade, o sumo que a gente pode até terminar o jogo. Isso é reverência com o oponente e com nosso trabalho. Hoje só o resultado, para mim, não importa. Nem o de roteiro, nem o de empate e nem o de vitórias. O futebol é muito mais, é uma representação da minha vida. A vida não se resume a quando as coisas estão indo muito. Não. A vida continua, para você fazer o melhor sempre. Acho que isso é uma coisa que faz o Vasco hoje ter força. Isso o time e a instituições porquê um todo estão começando a aprender. Se agente não fosse assim, no momento que o Vasco está vivendo, a gente não estaria jogando o que está jogando e não ia comemorar uma vitória porquê essa. Essa vitória não aconteceu por culpa de hoje, ela aconteceu por culpa do trabalho e dos momentos em que todo mundo questiona e que, internamente, não teve questionamento. Muito pelo contrário: o Vasco só melhora desde o dia que eu cheguei. Não é que só melhora assim, em risca reta. A gente tem defeitos, a gente oscila, mas sempre apontando para cima. Hoje foi mais para cima do que para ordinário, mas teve erros que a gente vai emendar. A gente vai aprendendo a valorizar o trabalho, a capacidade de fazer as coisas, não só do resultado que em algumas ocasiões esse trabalho gera. Às vezes você trabalha muito muito e o resultado não aparece. Em termos de trabalho, a gente poderia estar muito melhor posto na tábua do Brasílio. Não estamos, mas a gente só pode ter esperança e crédito por conta do trabalho que a gente está realizando.
Posicionamento do Coutinho ajudando na saída de esfera
– O Coutinho sempre vai lá (ajudar a saída de esfera). Isso é uma orientação, isso é treinado. Ele gosta de ir lá. Tem gente que já me contrata e me pergunta porque o camisa 10 vai lá. Já viram o Ganso e o Luciano fazerem isso e me questionam isso. O jogador faz isso porque gosta de participar do jogo. Ele não vai deixar de fazer gol por isso. Pelo contrário, ele vai aumentar a chance dele marcar. É o que tem realizado nos jogos e nos treinamentos.
Gritos da torcida com o nome de Diniz
– Sobre a torcida gritar meu nome pra mim é motivo de muita alegria. Todo mundo sabe que eu tenho uma conexão com a torcida desde que passei cá em 2021. E um dos motivos de eu voltar pra cá é o paladar que eu tenho de estar no Vasco e o carinho que tenho por essa torcida. Repetindo que hoje essa torcida está cantando muito feliz porquê diz o hino “sua imensa torcida é muito feliz”. E a gente vai se esforçar ao sumo pra fazer a torcida do Vasco feliz. É uma volume muito grande. É uma torcida que faz muito muito pro futebol, é uma torcida dissemelhante, que canta e apoia de uma forma dissemelhante. Tanto no momento ruim porquê no bom. Acho que hoje é um dia pro vascaíno comemorar e muito.
As substituições foram por questão física ou questão de segurança?
– Por questão de segurança não foi porque a gente em nenhum momento menosprezou o Santos e jogou para debochar, muito pelo contrário. A gente só fez o 6 a 0 e quase fez o sétimo com o Puma porque jogou para frente respeitando o Santos. Em nenhum momento a gente fez perdão e fez coisas diferentes do que a gente fez desde o início do jogo. A gente não passou a transpor jogando, tocando a esfera, depois que estava 4 a 0. Por reverência ao Santos, ao futebol e ao Vasco, a gente jogou da mesma forma. Sobre as substituições, a maioria delas já tinha cartão. E alguns também já pensando no jogo de quarta-feira.
Gols de várias formas: ponto positivo?
– Eu não acho (que vai ser . positivo) daqui para frente. Tudo que você viu, quem tem boa vontade e olhos para ver viu nos outros jogos também. A gente não fez isso hoje, a gente tem feito em muitos jogos. Só que, na maioria dos jogos, a gente não estava aproveitando as chances criadas e acabava sofrendo empate ou às vezes roteiro pelo placar mínimo. Mas a equipe tem jogado assim. Hoje, depois do terceiro gol, o jogo ficou mais simples. O que muda um pouco é que os jogadores acabam tendo uma ração maior de crédito e de prazer, aí o jogo começa a fluir de maneira dissemelhante. Mas essas coisas que você pontuou estiveram presentes desde que eu estou cá.
Sobre ser ofensivo mesmo fora de mansão
– Não acho que temos que mudar o estilo de jogo. Onde tem grama verdejante e esfera, é o lugar pra gente praticar o nosso melhor jogo. Obviamente o oponente avezado a jogar no próprio campo com a própria torcida acaba tendo mais pujança. Mas pra mim o jogo em si não muda zero. Acho que temos que procurar fazer o melhor que a gente pode dentro das nossas características. Por eventualidade nossas duas melhores partidas. O campo é bom, gramado quase sempre impecável.
O que muda na preparação para o próximo jogo? E porquê controlar a euforia?
– Acho que temos que saber chupar as coisas boas de um jogo porquê esse. A vitória é um remédio que traz coisas muito boas, é muito bom trabalhar com vitórias. Mas acredito que o time terá consciência plena de que a gente está na segmento debaixo da tábua. Mas, mesmo que não tivesse, temos que ter compromisso com o trabalho. Temos que ir lá e trabalhar muito para poder ter chance de vencer o Juventude. Se a gente não se destinar ao sumo, a nossa chance pode chegar a zero. Esse time só funciona com todo mundo trabalhando e muito, é isso que eu espero que a gente faça na quarta-feira
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